Diário de Viagem - 099/119 - 12/12/2006      Lisboa - Sintra


 -x-x-x-x-x- . Hoje vamos a Sintra, saímos em direção a Estação do Metro Restauradores que nos levará a Estação Jardim Zoológico para tomarmos o comboio na Estação Sete-Rios.
As 9:40 tomamos o comboio e as 10:10 estávamos na Estação de Sintra, uma pequena estação com grandes painéis montados em azulejos internamente e externamente mas uma grande estação tratando-se do complexo ferroviário português.
Sintra é uma vila portuguesa no Distrito de Lisboa, região de Lisboa e subregião da Grande Lisboa, com cerca de 9.300 habitantes.
É sede de um município com 316,06 km² de área e 363.749 habitantes (2001), subdividido em 20 freguesias.
O município é limitado a norte pelo município de Mafra, a leste por Loures, a sueste pela Amadora, a sul por Oeiras e Cascais e a oeste tem litoral no oceano Atlântico.
A origem de Sintra dilui-se com a da própria Nação.
A serra e a planície foram habitadas desde tempos remotos, como atéstam e existência de dólmens e necrópoles bem como outras reliquias como os utensílios pré-históricos em exposição no Museu Municipal.
Da ocupação romana, restam lápides e urnas funerárias, junto do mausoléu circular, no Museu Arqueológico de Odrinhas.
Os romanos chamavam à serra de Sintra "Mons Lunae" ou (Montanhas da Lua).
Foi conquistada por D. Afonso Henriques aos Mouros em 1147, logo após a tomada de Lisboa; recebeu foral desse mesmo rei em 9 de Janeiro de 1154.
Apesar de manter ainda hoje o estatuto de Vila, o concelho possui várias outras freguesias com esse status (Algueirão-Mem Martins, Colares, Pêro Pinheiro e Rio de Mouro), e ainda duas cidades: Agualva-Cacém e Queluz.
O ex-líbris da bela vila de Sintra e o Palácio Nacional de Sintra.
Em pleno centro histórico, combina, harmoniosa e sedutoramente, os estilos muçulmano, gótico e manoelino, e alberga a mais vasta e rica serie da azulejaria mudejar existente na Península Ibérica.
As descomunais chaminés cônicas da cozinha monacal, visíveis de grande parte da vila, tornam este Palácio inconfundível.
Nas proximidades esta o Castelo dos Mouros.
No primeiro kilometro que caminhamos passamos pelos prédio da Câmera Municipal - construído em 1906 por Adães Bermudes, no local onde existia a ermida de São Sebastião, demolida no inicio do século XX, um trajeto tortuoso mas muito bonito a nossa direita esta o Museu Atélier Anjos Teixeira.
Chegamos a Fonte Mourisca, trata-se de um monumento romantico-revivalista, construído em 1922 pelo escultor Jose da Fonseca, no seu interior existe de uma fonte de água potável onde as pessoas podem se abastecer e o seu visual frontal é de três arcos dentro de um grande circulo.
A nossa frente surgiu a Torre do Relógio - em pleno centro histórico é originária do século XV e foi reconstruída depois do terremoto de 1755.
Para alem das horas os seus sinos sempre assinalaram os momentos de jubilo ou de revolta sentidos pelo povo.
Visitamos a Igreja de São Martinho - fundada no século XII foi reconstruída após o terremoto de 1755 mantendo hoje a traça setecentista.
Possui uma sala museu de arte sacra onde estão patentes algumas peças de valor histórico-cultural, entre as quais alguns pergaminhos do século XV.
Retornando a praça principal fomos visitar o Palácio Nacional de Sintra (Passo Real ou Palácio da Vila) - origem provável num primitivo passo dos Wales Mouros.
Traça atual proveniente de duas etapas de obras: a primeira, no reinado de D. João I (século XV); a segunda no reinado de D. Manoel I (século XVI).
Possui o maior conjunto de azulejos mudejares do país.
As suas chaminés constituim o ex-líbris de Sintra.
Nas proximidades da cidade está o Castelo dos Mouros, um grande conjunto de muralhas e torres, construído pelos mouros no século IX dC.
Este castelo está implantado em dois cumes da serra.
Circundado de muralhas e diversas torres, sofreu diversas reparações em especial no período romântico (cerca de 1860), quando o rei D. Fernando II de Saxe Corburgo-Gotha o restaurou, arborizou os espaços envolventes e conferiu as velhas ruínas medievais uma outra dignidade.  Nosso roteiro, Cidades pelas quais já passamos e iremos passar... O castelo foi conquistado por D. Afonso Henriques (1147), monarca a quem de deve a construção da capela românica de São Pedro, cujos interessantes vestígios ainda são visíveis, junto ao "oppidum" onde há também uma cisterna, uma porta árabe em ferradura e diversas estruturas de habitação.
Para se percorrer o que resta da muralha e suas torres se faz necessário subir ou descer mais de 400 degraus.
A caminho do Palácio Nacional da Pena passamos pelo Parque da Pena - mandado plantar por D. Fernando II (século XIX), é um parque romântico que surge como prolongamento obvio do Palácio da Pena.
Possui grande variedade de plantas exóticas e autóctones.
Chegamos ao Palácio Nacional da Pena - exemplar maximo da arquitetura romântica portuguesa.
Edificado a cerca de 500 metros de altitude, por D. Fernando de Saxe Corbugo-Gotha (1840), futuro D. Fernando II, sobre as ruínas de um antigo convento de frades hieronimitas (inicio do século XVI).
Após as visitas descemos para o centro da vila e nas proximidades da estação do comboio almoçamos, voltamos a Lisboa (estação Entrecampos) e através das avenidas da Republica, Fontes Pereira de Melo e da Liberdade, fizemos o trajeto de Campo Pequeno até a Baixa.
Uma pequena passagem na internet para ler as mensagens permitiu que pudéssemos ver os enfeites de Natal já acesos.
Após nos abastecermos encerramos a nossa agenda de hoje.


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Mendes  @   Rosa Maria

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