Diário de Viagem - 096/119 - 09/12/2006      Lisboa


 -x-x-x-x-x- . Depois de uma noite bastante fria no pequeno quarto sob a rodoviária de Fátima (Estalagem Obvio) começamos o nosso dia as 9:30 da manhã embarcando com destino a Lisboa, capital de Portugal (uma das grandes metropolis européias).
A viagem não chegou a ser monótona por ter sido bastante curta 120 km de distância a uma velocidade de mais ou menos 105 km por hora.
Chegamos em Lisboa as 11:15 em Sete Colinas (um bairro de Lisboa), nos deslocamos de metrô para a região dos "Restauradores" o que nos coloca no centro velho de Lisboa, estamos a 4 quadras da Praça do Comércio, consequentemente a beira do rio Tejo.
Lisboa é simultaneamente a capital e a maior cidade de Portugal, situada no estuário do rio Tejo.
Além de capital do país, é também capital do distrito de Lisboa, da região de Lisboa, da Área Metropolitana de Lisboa , e é ainda o principal centro da sub-região estatística da Grande Lisboa.
A região de Lisboa é a mais rica de Portugal com um PIB per capita superior à média europeia.
A cidade tem cerca de 564.477 habitantes (2001), mas a sua área metropolitana tem cerca de 2,6 milhões.
O limite da cidade, que corresponde ao concelho, possui 83,84 km² de área.
A densidade demográfica é de 6.518,1 hab./km².
O concelho subdivide-se em 53 freguesias e está limitado a norte pelos municípios de Odivelas e Loures, a oeste por Oeiras, a noroeste pela Amadora e a leste e sul pelo estuário do Tejo.
Através do estuário, Lisboa liga-se aos concelhos da Margem Sul: Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete.
Eclesiasticamente é sede do Patriarcado de Lisboa.
Como monumentos e tópicos de interesse turístico destacam-se, na Lisboa medieval: Castelo de São Jorge, na colina mais alta do centro da cidade.
Bairro de Alfama, de estreitas vielas e que sobreviveu ao terramoto de 1755.
Sé de Lisboa. Convento do Carmo. Da cidade da época dos descobrimentos podemos ver hoje na zona de Belém, duas construções classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade: Mosteiro dos Jerónimos, mandado construir pelo Rei D. Manuel I.
Torre de Belém, construção militar de vigia na barra do Tejo.
Oceanário de Lisboa.
Do início do século XVIII o monumento mais significativo é o Aqueduto das Águas Livres.
Após o terramoto de 1755, no plano em grelha aprovado pelo Marquês de Pombal (Baixa Pombalina) para a zona central da cidade, construíram-se as praças do Comércio (o Terreiro do Paço), junto ao Tejo, e do Rossio.
Nas proximidades e com interesse histórico ou artístico são ainda a Praça dos Restauradores e o Elevador de Santa Justa, projetado em finais do século XIX por Mesnier du Ponsard, suposta mas erradamente um discípulo de Eiffel.
De referir ainda os palácios reais das Necessidades e da Ajuda, na parte Oeste da cidade.
Em finais do século XIX os planos urbanísticos permitiram estender a cidade além da Baixa para o vale da atual Avenida da Liberdade.
Em 1934 é construída a Praça do Marquês de Pombal, rematé superior da avenida.
No século XX sobressaem os extensos planos urbanísticos das Avenidas Novas, da envolvente da Universidade de Lisboa (Cidade Universitária), e da zona dos Olivais, e os mais recentes do Parque das Nações e da Alta de Lisboa, ainda em construção.
Os edifícios do fim do século XX mais notáveis em termos de arquitetura, incluem, entre outros, as Torres das Amoreiras (1985, do arquiteto Tomás Taveira (autor também do polémico bairro do Condado ex-zona J), o Centro Cultural de Belém (inaugurado em 1991), a Estação do Oriente (de Santiago Calatrava), a Torre Vasco da Gama e o Oceanário de Lisboa (de Peter Chermayeff), todos de 1998.
Lisboa é uma região verde e fértil, banhada a oeste pelo Oceano Atlântico e atravessada pelo Tejo, o maior rio de Portugal.
O clima ameno e a luz do fidelíssimo sol português fazem-se, inevitavelmente sentir nesta região dominada por Lisboa, a capital do Pais.
Pela sua excelente localização, Lisboa foi, desde tempos imemoriais, o porto oceânico mais apetecido dos povos mediterrâneos, que se aventuraram para alem desse mar deixado.
Por Lisboa passaram fenícios, gregos e romanos.
Estes, percebendo a importância estratégica do local, deram-lhe um estatuto quase paralelo ao das cidades da península itálica.
Ao lançaram-se na conquista da Península Ibérica em 711, os Muçulmanos iriam permanecer nesta região por mais de 400 anos, deixando vestígios notórios em lapides epigrafadas, panos de muralha murisca, e até na organização de alguns bairros antigos, que perdurou até hoje.
O período áureo de Lisboa tem lugar na época dos Descobrimentos Portugueses (séculos XV e XVI), quando esta se torna no centro cosmopolita de um vasto império ultramarino.
Hoje, com mais de 20 séculos de história, a única capital européia banhada pelo oceano atlântico, tem no sol e na luminosidade característica inconfundíveis, tornando-a num local muito procurado por turistas, fotógrafos e realizadores de todo o mundo.
Nossa hospedagem esta na Rua Assunção, quase esquina com Rua Augusta.
Logo após nos instalarmos na Albergaria Residencial Insulana, Rua da Assunção 52 - CEP 1100-044 - Lisboa - Portugal - www.insulana.cjb.net, saímos para o Mendes aparar a barba e cortar o cabelo visto que antes de chegarmos a Portugal havia o risco de problemas de interpretação de que o corte fosse exagerado.
Após um novo visual saímos para conhecer Lisboa.
Visitar a região de Lisboa significa muito mais que conhecer os monumentos, a história, a gastronomia, e a natureza e a cultura de cada lugar.
Cada monumento é uma surpresa, uma experiência a medida que os visitamos.
Tradição, romance, cultura, diversão, modernidade e emoção são algumas das coisas que podemos encontrar na região de Lisboa.
Cada um pode descobrir qual é a sua Lisboa.
Isto é algo muito pessoal.
A poucos km da cidade de Lisboa, se abrem horizontes sobre a serra e o mar da costa de Estoril, um destino de veraneio tradicional, de praias de areia fina e mar tranqüilo, com condições ideais para a pratica de esportes náuticos.
Sem esquecer a animação do Cassino Estoril, o maior da Europa.  Nosso roteiro, Cidades pelas quais já passamos e iremos passar... A extensa e soleada orla de Oeiras une o Tejo ao Atlântico, com vários pontos de interesse, incluindo o passeio marítimo de Alges, a Fabrica de Pólvora e Palácio de Marques de Pombal.
Assim é que se deve interpretar Lisboa.
Circulando chegamos a Praça do Comércio onde pudemos admirar a grande estrutura da maior árvore natalina da Europa.
Seguimos pela Av., Ribeira das Naus, passamos pelo Cais das Colunas, Doca da marinha e Doca do Jardim de Tabaco e chegamos a Estação Ferroviária de Santa Apolônia.
Solicitamos informações sobre o trem noturno para Madri e confirmamos a viagem para o dia 16 de dezembro (daqui a uma semana).
Ao voltarmos, as condissemos climaticas mudaram e tivemos que enfrentar um pequeno vendaval com chuva que para felicidade nossa, alguns minutos depois cessou.
Ao chegarmos na Praça do Comércio subimos pela Rua Augusta até a Praça do Rossio, depois de circularmos e fazermos algumas ligações para o Brasil, passamos por um super mercado para nos abastecermos e ato continuo nos dirigimos ao nosso local de hospedagem para repousarmos e nos prepararmos para o dia de amanhã (devido os dias santificados de 6 e 8 de dezembro na Espanha a cidade de Lisboa mais parece Madri do que Lisboa, são tantos os espanhóis circulando e os famosos carrinhos de bebes que temos a impressão de estarmos na Espanha ainda).
Para não perder a oportunidade de registrar: os nomes das comidas e o aroma das mesmas é bastante similar aos nossos no Brasil.


Click nas fotos para ampliar.

Mendes  @   Rosa Maria

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