Diário de Viagem - 017/119 - 21/09/2006      Blois - Chambord


 -x-x-x-x-x- . Hoje é o inicio da estação do outono na Europa.
O dia amanheceu frio, mas claro e com um ar primaveril.
O sol começou a aparecer somente as 7:00 horas.
Seguimos pela Quai de La Saussaye e atravessamos a Pont Jaques Gabriel e pela place de La Libertation chegamos a Eglise St Saturnin a qual fica ao lado do l’Aître St Saturnin (Museu) ambas as construções são medievais, lamentavelmente a Eglise estava fechada.
Seguimos pela Quai Villebois Marenuil até a ponte François Mitterrand em cujo trajeto chegamos a Gare.
Dai fomos pela Av. Gambetta visitar a Eglise Saint Pierre, seguindo nosso tour matinal passamos pela Eglise St Joseph.
De volta a Gare passamos por algumas ruelas com construções medievais e novamente sentimos o traçado característico da cidade de Blois com suas escadarias e pequenas vielas.
As 12:20 saímos de ônibus da praça da Gare com destino ao Chatéau de Chambord que fica a 17 km de Blois.
No ônibus encontramos 4 brasileiros de Volta Redonda, Gabriel, Lucas, Susane e Margarida (irmãos, prima e tia).
O palácio teve inicio de sua construção em 1519 determinada pelo jovem rei Francisco I, que tinha 25 anos.
Quando Francisco I subiu ao trono em 1515, empreendeu a conquista da província de Milanesado, na Itália, que seu antecessor Luiz XII não tinha conseguido conservar. Nosso roteiro, Cidades pelas quais já passamos e iremos passar...
De regresso a França com o emblema da vitória de Mirignan e influenciado pela arquitetura italiana do renascimento o jovem e ambicioso rei empreendeu a construção do Palácio de Chambord, conservando em seu desenho a aparência de uma fortaleza medieval (torre de homenagem flanqueada por 4 imponentes torres, duas alas e uma muralha encerra o conjunto).
Pensado inicialmente como um albergue de caça, a arquitetura de Chambord é em todo desmesurado, 156 metros de largura, 56 metros de altura, 77 escadas, 282 chaminés e 426 peças.
Apesar de suas dimensões colossais a silhueta do palácio segue sendo atrativa por sua graça e equilíbrio.
Francisco I passou em Chambord apenas 72 dias durante seus 32 anos de reinado, nunca viu sua obra terminada e seu filho Henrique II, assim como Luis XIV, aficionado pela caça, deram a Chambord o aspecto que hoje conhecemos.
O palácio é cercado por um murro de 32 km de comprimento e é atravessado por 6 portas, tem uma superfície de 5.440 hectares (área equivalente a cidade de Paris).
Nos bosques é possível avistar javalis e cervos.
Como não poderia deixar de ser o resultado fotográfico foi super gratificante pela possibilidade de se documentar a existência de obras de arte, bem como tapeçarias que ainda decoram as salas do Palácio de Chambord.



Click nas fotos para ampliar.

Mendes  @   Rosa Maria

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