Chegamos na terça-feira em Paris depois uma viagem muita boa mas cansativa, descansamos .
Na quarta visitamos a cidade começando pela famosa Notre-Dame :
A catedral de Notre-Dame, em Paris, obra-prima da arquitetura gótica, assim como a Torre Eiffel e o Arco do Triunfo, é um dos ícones de Paris. Toda branca (na verdade, às vezes meio acinzentada nos intervalos entre as limpezas...), com suas duas torres inconfundíveis e a rosácea no meio, emociona até os ateus mais convictos e os não-cristãos que a vêem pela primeira vez. No lugar da Notre-Dame, existia anteriormente outra igreja, que foi demolida para dar lugar à construção da catedral de Paris em 1163. As obras, que duraram quase duzentos anos, foram acompanhadas por sete diferentes arquitetos, sucessivamente.
Depois fizemos um passeio pelo Rio Sena através do Batobus passando pelas oito escalas: Tour Eiffel, Musée d'Orsay, St-Germain-des-Près, Notre Dame, Jardin des Plantes, Hôtel de Ville, Louvre e Chamos-Elysées.
Na quinta-feira fomos conhecer o bairro da Defense. Por aqui tudo é exatamente a antítese da Paris clássica que nos acostumamos a ver em fotos. A Defense é um conjunto de torres empresariais, largos espaços públicos, áreas pavimentadas e ajardinadas, sem qualquer movimento de veículos (o trânsito e estacionamentos são todos subterrâneos). A Defense tem também muitos hotéis e o maior shopping da cidade, o Le Quatre Temps. O ponto central do bairro é La Grande Arche de La Défense imenso prédio em formato de cubo, com 37 andares de altura, de concepção arquitetônica revolucionária.
Graças aos grandes espaços ao ar livre, a Esplanade de la Defense é utilizada regularmente como espaço de shows e eventos. Entre outras atrações, a Defense conta ainda com um cinema IMAX no formato de uma gigantesca esfera, e uma superloja da FNAC, onde se encontra de tudo em música e livros.
Depois fomos visitar o famoso cemitério Père-Lachaise que é o maior cemitério de Paris e um dos mais famosos do mundo. Está situado no vigésimo arrondissement da capital francesa.
Personalidades enterradas no Cemitério do Père-Lachaise:
Honoré de Balzac (1799-1850), escritor (divisão 48)
Oscar Wilde (1854-1900), escritor e dramaturgo irlandês (divisão 89)
Jean de La Fontaine, (1621-1695) poeta francês (divisão 25)
Marcel Proust, (1871-1922) escritor francês
Auguste Comte, (1798-1857) filósofo francês (divisão 17)
Maria Callas (1923-1977), cantora lírica greco-americana (sua cinzas foram jogadas no mar Egeu) (divisão 87)
Frédéric Chopin, (1810-1849) compositor polaco (divisão 11)
Édith Piaf, (1915-1963) cantora francesa (divisão 97)
Gioacchino Rossini (1792-1868), compositor de óperas italiano (divisão 4)
Enrico Tamberlick (1820-1889), tenor italiano (divisão 11)
Molière, (1622-1673) autor de teatro francês (divisão 25)
Yves Montand, (1921-1991) ator e cantor ítalo-francês (divisão 44)
Isadora Duncan, (1877-1927) dançarina americana (divisão 87)
Allan Kardec (1804-1869), codificador do espiritismo (divisão 44)
Na sexta-feira (09/07) fomos visitar as Torres da Catedral de Notre Dame.
O acesso até o alto das torres da Catedral de Notre Dame de Paris exige disposição de aguardar na fila (ficamos 1 hora para entrar) e boa forma física: são 69 metros e 410 degraus... (Elevador? Que elevador?) Em compensação, a vista do Sena e da Rive Gauche é divina e você pode ver de perto as famosas gárgulas. Vista do alto a catedral também é impressionante e nos fundos existe um jardim com uma graciosa fonte, o Square Jean XXIII, vêem-se também os arcobotantes que sustentam sua enorme estrutura e a imensa torre-agulha.
Seguimos para o Jardim de Luxemburgo, muito frequentado pelos parisienses, que vão lá para ler, tomar sol ou fazer exercícios. Nele está o teatro de marionetes mais antigo da cidade, inaugurado em 1933.
O Jardim do Luxemburgo ou Jardin du Luxembourg é o maior parque público da cidade de Paris com mais de 224 mil m², localizado no 6º arrondissement. O Jardim do Luxemburgo atualmente pertence ao Senado da França, que está sediado no famoso Palácio do Luxemburgo.
Na seqüencia fomos ao centro comercial Forum Les Halles, localizado onde antes funcionava o mercado central da capital. Nas proximidades está a igreja Saint-Eustache, a segunda maior de Paris, atrás apenas da Notre-Dame.
No sábado dia 10/07 , da Gare de Leste onde estamos hospedados descemos pelo Boulevard de Strasbourg, depois Boulevard de Sebastopol até o Rio Sena, passando pela Torre de Saint Jaques que fica na esquina com a Rue de Rivoli . A torre, construída no séculoXVI, é tudo o que resta de uma igreja destruída durante a Revolução. Esta igreja era o ponto de partida para a peregrinação até Saint Jacques de Compostella.
Na seqüência seguimos pela Rue de Rivoli que é uma das ruas mais famosas de Paris, uma rua comercial cujas lojas incluem algumas das marcas mais elegantes do mundo. Ela ostenta o nome da primeira vitória de Napoleão contra o exército austríaco na batalha de Rivoli, combatida entre 14 de Janeiro e 15 de Janeiro de 1797. A rue de Rivoli marca uma transição de compromisso entre um urbanismo de monumentos prestigiosos e praças aristocráticas, e as formas do moderno planejamento urbano via regulamentação oficial.
Passamos pela Ópera Garnier ou Palais Garnier é uma casa de ópera localizada no IX arrondissement de Paris, França. O edifício é considerado uma das obras-primas da arquitetura de seu tempo. Construído em estilo neobarroco, é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669. Sua capacidade é de 1979 espectadores sentados.
O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.
Em seguida fomos a A Igreja de la Madeleine (francês: Église de la Madeleine), situada bem perto da Praça da Concórdia (Concorde), em uma área comercial de alto nível (ao lado da rua Faubourgs Saint-Honoré, uma das ruas mais comerciais e glamurosas de Paris), a igreja de la Madeleine chama a atenção por sua arquitetura em forma de templo clássico grego.
A construção começou próxima do ano 1764 por Contant d´Ivry, sendo logo reconstruída com planos de Guillaume Couture (1777), ainda que durante a Revolução Francesa as obras foram suspensas de 1790 a 1805 e em 1806 La Madeleine transformou-se em Templo homenagem ao Grande Exército, função que teve até que se acabou de construir o Arco do Triunfo, que a relevou nessa função.
Em 1842 voltou a ser igreja católica, função que continua representando na atualidade.
O interior de La Madeleine de Paris não é tão interessante quanto o seu exterior, mas merece ao menos subir suas escadarias para contemplar dali a Rue Royal, com a rua Concorde e o Obelisco ao fundo.
Passamos pelo Instituto do Mundo Árabe (1981-1987), projeto do arquiteto Jean Nouvel recria elementos da arquitetura árabe sob nova ótica. Situado às margens do rio Sena, próximo à catedral de Notre Dame, o edifício segue a curva do rio em sua fachada norte, totalmente espelhada, refletindo a cidade de Paris.
A fachada sul, retangular, é fortemente marcada pelos elementos que mais caracterizam esse projeto. Uma releitura dos muxarabies, um treliçado de madeira que tem como objetivo filtrar a luz, permitir a visão da rua desde o interior do edifício e permitir a privacidade daqueles que ali estão, gerando um desenho de diafragmas metálicos, como os de uma câmera fotográfica, com aberturas em diversos tamanhos e formas geométricas que se abrem e fecham de acordo com as condições externas de luz. Esses diafragmas são controlados mecanicamente através de células fotossensíveis e o efeito final é de um ambiente interno com um luz filtrada, muito comum na arquitetura islâmica.
Em seguida fomos tomar o mais famoso sorvete de Paris fabricado pela Berthillon que é a mais famosa maison glacier de Paris. Instalada na charmosa rue de Saint-Louis en l'Île, tornou-se uma verdadeira referência quando se fala na Île Saint-Louis. A casa foi fundada em 1954 por Raymond Berthillon e em 1961 já havia sido mencionada pelos emblemáticos jornalistas Gault e Millau no Guide de Paris. Ainda hoje a Berthillon permanece uma empresa familiar, tivemos sorte pois a Berthillon fecha anualmente para férias entre a segunda quinzena de julho e o final de agosto.
Vamos novamente ao Hotel, hoje somente andando a pé, não pegamos o metro.
Dia 12 de julho amanheceu com chuvas e trovoadas, mas o calor continua....
Da Gare de Lest onde estamos hospedados fomos até a Gare du Nord para verificar a possibilidade de adquirir as passagens para Londres, mas não possível porque o sistema aceita somente 90 dias de antecipação.
Então pegamos o metro fomos até Basilique de Saint-Denis que fica na cidade de St-Denis, na região metropolitana de Paris, e é acessível por metrô. São Denis foi o primeiro bispo de Paris, martirizado no ano 250, tendo sido sepultado num modesto cemitério fora de Paris. Sua sepultura rapidamente se transformou em local de peregrinação dos fiéis e, no século 5, foi construída uma capela no local. Dagoberto I, rei dos francos, transformou a pequena capela numa abadia beneditina por volta do ano 630. A partir do século 10, quase todos os reis da França foram sepultados lá.
O Abade Suger decidiu ampliar a igreja; as obras começaram em 1137 e terminaram em 1144. O resultado foi impressionante. A igreja antiga foi totalmente transformada, recebendo uma nova fachada com três portas em arco, uma rosácea acima da porta principal, foi adotada a técnica de arcos cruzados em formato de ogiva, o que reforçou a estrutura e permitiu a utilização de grandes vitrais que deixavam que a luz do dia entrasse na igreja. O resultado final foi a primeira igreja gótica do mundo. O novo estilo caiu no gosto popular pela grandeza e beleza das estruturas, e logo muitas outras igrejas foram construídas e aprimoraram o novo estilo arquitetônico, entre as quais a catedral de Chartres e a de Notre Dame, em Paris. A cripta da igreja abriga as sepulturas de 42 reis, 32 rainhas e 63 príncipes e princesas da França. Seja por ser o primeiro exemplo de arquitetura gótica, pelos vitrais e imagens no interior da igreja ou pela visita à necrópole real da França no subsolo, vale a pena pegar o metrô, linha 13, direção St-Denis-Université, e descer na penúltima estação, Basilique de St-Denis. A entrada na igreja é, naturalmente, gratuita, mas a visitação à necrópole real é paga, pois ela é atualmente um museu. Há folhetos em português, áudio-guias e visitas guiadas, além de acesso aos portadores de necessidades especiais, inclusive com o empréstimo de cadeiras de rodas.
Na seqüência passamos em frente ao Stade de France que é um estádio multi-uso localizado na cidade de Saint-Denis, ao norte da capital Paris, França. Foi construído no ano de 1998 (ano em que a França sediou sua segunda Copa do Mundo).
O estádio tem a capacidade de abrigar 79.959 torcedores. Foram gastos 407 milhões de euros na construção.
Foi o palco do Jogo de Abertura (10 de Junho, Brasil 2 x 1 Escócia) e da Final da Copa do Mundo de 1998, no dia 12 de Julho, entre Brasil e França, na qual a seleção francesa se sagrou campeã vencendo a partida por 3 x 0.
Atualmente é pouco utilizado, apenas para amistosos da Seleção Francesa de Futebol, devido a preferência dos clubes pelo Estádio Parc des Princes, mais próximo do centro de Paris. Foi a sede da Final da Copa do Mundo de Rugby de 2007 e de outras partidas da mesma competição.
De lá pegamos novamente o metro até o ponto do Museu de Rodin, mas este estava fechado por ser segunda-feira.
Então passamos pelo Hôtel National des Invalides, ou Palácio dos Inválidos, que é um enorme monumento parisiense, cuja construção foi ordenada por Luís XIV, em 1670, para dar abrigo aos inválidos dos seus exércitos. Hoje em dia, continua acolhendo os inválidos, mas é também uma necrópole militar e sede de vários museus.
Entre as personalidades ilustres lá sepultadas encontra-se Napoleão Bonaparte, assim como o coração de Sébastien Le Prestre de Vauban, ilustre arquitecto militar francês, responsável pela poliorcética francesa, o qual criou, na época de Luis XIV, uma série de fortificações militares ao reino, tornando-o impenetrável.
Na sequencia subimos pela Champs-Élysées ("Campos Elísios") que é uma grande e famosa avenida em Paris Com os seus cinemas, cafés, e lojas de artigos de luxo, a Champs-Élysées é considerada a mais bela avenida de Paris. O nome refere-se aos Campos Elísios, o reino dos mortos na mitologia grega, onde jaziam as almas virtuosas. Esta avenida é servida pelos metrôs: Concorde, Charles de Gaulle - Étoile, Champs-Élysées - Clemenceau, Franklin D. Roosevelt et George V.
Situa-se no Oitavo Arrondissement de Paris, a noroeste da cidade.
A avenida tem 71 metros de largura por 1,9 km de comprimento, iniciando-se na Place de la Concorde, junto ao Museu do Louvre e Jardins das Tulherias, segue a orientação sudeste-noroeste e termina na praça Charles de Gaulle, onde está o Arco do Triunfo. O prolongamento para noroeste na direcção do Grande Arco de la Défense é efectuado pela Avenida de la Grande Armée.
Os primeiros projetos de construção de uma grande avenida em linha reta no que é hoje o Champs-Élysées datam de 1667, pelo arquiteto Le Nôtre. A avenida foi sendo prolongada ao longo do século XVIII. É atualmente o local dos grandes desfiles patrióticos franceses, como o de comemoração do armistício da Primeira Guerra Mundial.
Chegamos ao O Arco do Triunfo (francês: Arc de Triomphe) que é um monumento construído em comemoração às vitórias militares de Napoleão Bonaparte, o qual ordenou a sua construção em 1806. Inaugurado em 1836, a monumental obra detém, gravados, os nomes de 128 batalhas e 558 generais. Em sua base, situa-se o Túmulo do soldado desconhecido (1920). O arco localiza-se na praça Charles de Gaulle, uma das duas extremidades da avenida Champs-Élysées.
De lá fomos até Galeries Lafayette conhecida como Galeries Lafayette Haussmann e tem 10 andares. Sendo que o complexo é formado por mais duas lojas: Lafayette Homme: 4 andares; Lafayette Maison: 5 andares e Lafayette Haussmann: 10 andares. Fica localizada na boulevard Haussmann 40, no IXe arrondissement. Tem como slogan: "Ici, la mode vit plus fort." ("Aqui, a moda vive mais forte.")
E voltamos até a Gare de Lest a pé assim conhecendo um pouco mais a cidade de Paris.
Hoje 13 de julho, vespera da data mais importante da república francesa, 1"4 de julho que há mais de um século os franceses relembram a tomada da Bastilha, ocorrida em 1789", o dia amanheceu sem chuva e com temperatura agradável.
Iniciamos o dia visitando a Place des Vosges. Foi Henrique IV que solicitou a construção da célebre praça, terminada apenas em 1612. Batizada, inicialmente, de "Place Royale" , ela foi renomeada de "Place des Vosges" por Napoleão I, que quis, com isso, prestar homenagem aos habitantes do distrito dos Vosges pela sua presteza em pagar seus impostos. A praça destaca-se tanto pelo seu estilo (é emoldurada por 36 prédios que datam de sua construção) quanto por suas butiques e seu pequeno parque, em cujo centro ergue-se a estátua de Luís XIII.
Seguindo o Rio Sena passamos pelo Museu d´Orsay. Originalmente era um edifício que abrigava uma estação ferroviária, às margens do rio Sena, o Museu d´Orsay tem 80 galerias com obras de 1848 a 1914. Entre os artistas presentes no museu estão Paul Gauguin, Van Gogh, Rodin, Manet, Renoir e Monet.
Fomos visitar o Museu Rodin, para variar esperamos 1 hora na fila para a entrada, por coincidência hoje a entrada foi gratuita.
Nascido François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer pão. Aos 14 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história da arte, já tinha aulas numa pequena academia..
A exemplo do que tantas vezes aconteceu com os grandes artistas, a primeira obra de Rodin, O Homem de Nariz Quebrado (1864), não foi aceita no Salon de Paris. A justificativa do júri foi que a obra era um esboço, uma coisa inacabada. Paradoxalmente, toda a criação do escultor se basearia no conceito de "non finito".
Suas obras mais célebres, O Beijo, que faz parte de uma série de esculturas realizadas para a Porta do Inferno, do Museu de Artes Decorativas, O Pensador, da mesma série, e o retrato de Balzac confirmam isso.
Rodin conquistou fama em vida, e suas obras chegaram a ser as mais apreciadas no mercado de arte europeu e americano. Hoje em dia encontram-se nos museus mais importantes do mundo.
Seguimos até a Torre Montparnasse (em francês: Tour Montparnasse) que é um arranha-céu de 210 metros (689 pés) edificado na região de Montparnasse. Construído de 1960 a 1972, este é o prédio mais alto da França e o 9º mais alto da Europa.
De lá pegamos o metro até a Gare de Lest para nos prepararmos para o próximo objetivo: Luxemburgo..
Mendes e Rosa Maria
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