Comentando...

Monumento à riqueza dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo.






          Mosteiro dos Jerónimos
                             Lisboa



Monumento à riqueza dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo.

Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Destacam-se o seu claustro, comcluido em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo.
Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.
Registe-se que o mosteiro é um complexo arquitetónico e funcional, articulando as componentes de serviço público aos mareantes, cenóbio, mausoléu e palácio. O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias.
Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com A parcela manuelina do monumento engloba a igreja, o claustro, a sacristia e o refeitório, mas existem outros estilos no complexo. vários arquitetos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17.
No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.
Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834.
Mosteiro dos Jerónimos, deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834.. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal. Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.
Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia.
O Museu da Marinha situa-se na ala oeste.

Registe-se que o mosteiro é um complexo arquitetónico e funcional, articulando as componentes de serviço público aos mareantes, cenóbio, mausoléu e palácio. É a única igreja do século XVI onde se atinge a plena isotropia, contituindo o exemplo tecnicamente mais avançado do programa estrutural-espacial das igrejas-salão.

O claustro, comcluido em 1544.

As origens do mosteiro remontam a 1459, quando uma bula de Pio II confirmou e instituiu em paróquia a Ermida de Santa Maria de Belém (ou do Infante) no Restelo, fundada pelo Infante D. Henrique e doada à Ordem de Cristo em 1460. Em 1496, uma bula de Alexandre VI fundou canonicamente o Mosteiro de Santa Maria de Belém, a pedido de D. Manuel, que doou a ermida à Ordem de S. Jerónimo.

A igreja-salão manuelina tem planta longitudinal em cruz latina, de três naves à mesma altura cobertas por abóbada única, rebaixada, polinervada com combados, apoiada em
        pilares oitavados.

A igreja-salão manuelina tem planta longitudinal em cruz latina, de três naves à mesma altura cobertas por abóbada única, rebaixada, polinervada com combados, apoiada em pilares oitavados. Os braços do transepto são escalonados em altura relativamente ao cruzeiro, coberto com abóbada de berço polinervada. Possui ábside maneirista retangular no exterior e de topo semicircular no interior, coberta por berço de caixotões de mármore. Externamente, o corpo da igreja apresenta uma volumetria horizontal izante, retangular, de aspecto unitário, coberto com um telhado de duas águas. O claustro é de planta quadrangular com octógono inscrito, com dois pisos de arcadas maineladas e galerias abobadadas com polinervuras. A sacristia é rectangular de abóbada única rebaixada.

Destaca-se a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo.

A parcela manuelina do monumento engloba a igreja, o claustro, a sacristia e o refeitório, mas existem outros estilos no complexo, como o maneirista, presente na capela-mor e forro do transepto, o revivalista, no remate da torre, antigo dormitório e sala do capítulo, e o modernista, na ala este do anexo e Biblioteca da Marinha.

Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu da Marinha situa-se na ala oeste.

A torre e o corpo do antigo dormitório foram profundamente alterados por intervenções revivalistas neomanuelinas, que introduziram elementos decorativos de temática marinha, rendilhados e arco-botantes, igualmente aplicados nas alas norte e oeste do anexo, mas abandonados na ala este, onde se evidencia a presença do betão armado, expressando total ruptura com a tendência anterior.

Sublinhe-se que, entre 1808/1813, verificou-se a instalação das tropas de Wellington e do Hospital Militar britânico no mosteiro, o que obrigou ao fechamento das arcadas superiores do claustro.


2007-10-14 - Mosteiro dos Jerónimos - Fonte: Diversas

Mendes  @   Rosa Maria

Home