Caminhando na Ilha de Florianópolis
19/07/2007



Vamos fazer a “III - Volta da Ilha de Florianópolis” (Mendes, Rosa Maria, Paulo e Maria Lucia), começamos hoje dia 19 de julho de 2007.
Nosso projeto é fazer a volta na ilha em 5 (cinco) dias, se não chover.
Segundo informações do serviço de Metereologia vamos ter sol na quinta, sexta e sábado, deverá começar a chover no Domingo e na segunda feira.
Sabendo dessa previsão decidimos começar nossa III - volta torcendo para que a Meteorologia esteja um pouquinho errada e que o tempo nos brinde com um Domingo de Sol e uma segunda feira também para que nossa caminhada seja mais agradável.
Chegamos ao Terminal Rodoviário Maria Rita (localizado próximo as pontes Hercílio Luz e as duas novas pontes ligando a ilha ao continente: a ponte Colombo Salles e a ponte Pedro Ivo Campos.) as 06:30 do dia 19/07 quinta feira.
Começamos a caminhar por volta das 07h00min em direção ao Ribeirão da Ilha, nosso objetivo e o final da rodovia que vai até a praia da Caieira da Barra. Percorremos aproximadamente 40 km.
Passamos pelas praias de Caicangaçú, Praia de Fora do Caicangaçú, Praia da Sinhá, Praia da Tapera, Praia Grande e Praia da Caieira da Barra.Chegamos ao final da caminhada por volta das 15:40 horas, almoçamos no Restaurante do Maneco, o Seu Manoel nos mostrou sua coleção de fotos antigas de Florianópolis, algumas mostrando detalhes da construção da ponte Hercílio Luz.
Após o almoço voltamos de ônibus (transporte coletivo urbano) para a nossa pousada que esta situada no Ribeiro da Ilha (Pousada do Museo), (+- 12 km de distância), vamos nos preparar para finalizar o dia, porque a próxima etapa será de trilhas...

RIBEIRÃO DA ILHA
O Ribeirão da Ilha foi uma das primeiras comunidades do Estado e a primeira de Florianópolis a ser habitada, no século XVI, pelos índios Carijós.
O nome dado à praia origina-se de um pequeno rio ou ribeira, situado no local (ribeiracô em linguagem indígena).
De acordo com historiadores, os primeiros navegadores portugueses e espanhóis chegaram por volta de 1506. Vinte anos mais tarde, o navegador Sebastião Caboto atravessou o Atlântico e veio para cá, e segundo informações, foi no Porto do Ribeirão que Caboto teria ancorado.
Entre 1748 e 1756 houve a colonização efetiva da Ilha, desembarcando cerca de seis mil açorianos. Alguns autores contam que cinquenta casais estabeleceram-se no Ribeirão da Ilha.
Localizado a 36 quilômetros do centro de Florianópolis, o Ribeirão da Ilha é composto por várias praias pequenas, de águas calmas e areia grossa.
É considerado um dos poucos lugares do litoral Sul do Brasil que conserva bem os traços da colonização portuguesa.
Um passeio até a praia é uma volta aos costumes e cultura açorianos. Logo quando se chega, percebe-se os traços definidores desta cultura ainda preservados de forma original e intensa. As casas, em sua maioria, possuem paredes rosas com janelas amarelas ou brancas. Ou verde com azul.
As cortinas também chamam a atenção, quase todas feitas de renda.
Além disso, é comum a presença de mulheres debruçadas na janela, apreciando o movimento do lado de fora, ou proseando com alguma comadre que por ali passa. Enquanto isso, seus maridos, quase todos pescadores, puxam as redes na praia para trazer peixe fresco para casa.
O casario açoriano, a Igreja Nossa Senhora da Lapa do Ribeirão e o Museu Etnológico do Ribeirão da Ilha (que guarda documentos e algumas peças que contam a história da região) são alguns exemplos de lugares típicos de Florianópolis que também estão situados no Ribeirão da Ilha.

Ponte Hercilio Luz em Florianópolis (ao fundo) Paulo, Maria Lucia, Rosa Maria e Mendes
- Chegamos ao fim da caminhada de hoje (+- 40 km).
Um lindo por do sol em Florianópolis, para encerrar o dia. -

Click na foto para ampliar.

Mendes  @   Rosa Maria

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