Os Papas.

Nos séculos III e IV, o título de papa (que significa "pai") designava qualquer bispo da Igreja. Pouco a pouco, passou a referir-se exclusivamente ao bispo de Roma, e, juntamente com o título, veio o reconhecimento de Roma como centro de autoridade da Igreja Ocidental. Em 382, o papa Dâmaso sublinhou a reivindicação da supremacia por parte de Roma ao referir-se à cidade com a Sé Apostólica, com sua autoridade transmitida desde o apóstolo Pedro, que supostamente estava sepultado ali. O decreto papal mais antigo que se conhece consta de uma carta escrita em 385 pelo papa Sirício. Com a eleição do papa Leão I, em 440, o papado estabeleceu-se com maior firmeza.

- São Pedro (42-67). Segundo a tradição, depois de estar em Jerusalém, teve sua "cátedra" em Antioquia. Depois transferiu-se para Roma, onde, depois de 25 anos como bispo desta cidade, foi martirizado por Nero.
- São Lino (67-76).
- Santo Anacleto (ou Cleto) I (76-88?)
- São Clemente (I) (88-97). Chegaram até nós suas cartas à Igreja de Corinto. São desse tempo o evangelho e as cartas de João, e o Apocalipse.
- Santo Evaristo (97-105).
- Santo Alexandre I (105-115).
- São Sisto I (115-125).
- São Telésforo (125-136).
- Santo Higino (136-140). Instituiu os "padrinhos" para ajudar os neófitos em seus primeiros passos como cristãos.
10º - São Pio I (140-155).
11º - Santo Aniceto (155-166). Dispõe que a Páscoa seja celebrada no domingo.
12º - São Sotero (166-175).
13º - Santo Eleutério (175-189).
14º - São Vítor I (189-199).
15º - São Zeferino (199-217).
16º - São Calisto I (217-222).
17º - Santo Urbano I (222-230).
18º - São Ponciano (230-235).
19º - Santo Antero (235-236).
20º - São Fabiano (236-250).
21º - São Cornélio (251-253).
22º - São Lúcio I (253-254).
23º - Santo Estevão I (254-257).
24º - São Sisto II (257-258).
25º - São Dionísio (259-268).
26º - São Félix I (269-274).
27º - Santo Eutiquianoi (275-283).
28º - São Caio (283-296).
29º - São Marcelino (296-304). Seguem quatro anos de sede vacante por causa da perseguição de Diocleciano.
30º - São Marcelo I (308-309).
31º - Santo Eusébio (309-310).
32º - São Melcíades (ou Melquíades) (311-314). Em 313 Constantino promulga o Edito de Milão, pelo qual a Igreja entra num regime de liberdade.
33º - São Silvestre I (314-335). Com o favor imperial, são consagradas basílicas e Igrejas, como São Pedro do Vaticano, São João de Latrão... Em 325 se reúne em Nicéia o primeiro concílio ecumênico.

Basílica de São Pedro

34º - São Marcos ((336).
35º - São Júlio I (337-352). Fixa a festa do Natal no dia 25 de dezembro.
36º - São Libério (352-366).
37º - São Dâmaso I (366-384). Por conselho de São Jerônimo, introduz o aleluia, assim como o Glória no final dos salmos. Em sendo o imperador Graciano, o cristianismo é declarado religião.
38º - São Sirício (384-399).
39º - Santo Anastácio I (399-401).
40º - Santo Inocêncio I (401-417).
41º - São Zózimo (417-418).
42º - São Bonifácio I (418-422).
43º - São Celestino I (422-432).
44º - São Sisto III (432-440).
45º - São Leão I (440-461).
46º - Santo Hilário (461-468).
47º - São Simplício (468-483).
48º - São Félix III (II) (483-492).
49º - São Gelásio I (492-496). Autor de valiosos textos litúrgicos.
50º - Santo Anastácio II (496-498).
51º - São Símaco (498-514).
52º - São Hormisdas (514-523).
53º - São João I (523-526).
54º - São Félix IV (526-530).
55º - Bonifácio II (530-532).
56º - São João II (532-535).
57º - Santo Agapito I (535-536).
58º - São Silvério (536-537).
59º - Virgílio (537-555).
60º - Pelágio I (556-561).
61º - João III (561-574).
62º - Bento I (575-579).
63º - Pelágio II (579-590).
64º - São Gregório I, chamado Magno (590-604). É dele que toma nome o canto gregoriano. Grande teólogo; compôs numerosas obras e regulamentou sobriamente a liturgia.
65º - Sabiniano (604-605).
66º - Bonifácio III (607).
67º - São Bonifácio IV (608-615).
68º - São Deusdedit I (615-618).
69º - Bonifácio V (619-625).
70º - onório I (625-638).
71º - Severino (640).
72º - João IV (640-642).
73º - Teodoro I (642-649).
74º - São Martinho I (649-655).
75º - Santo Eugênio I (654-657).
76º - Vitaliano (657-672).
77º - Adeodato II (672-676).
78º - Dono (676-678).
79º - Santo Agatão (678-681).
80º - São Leão II (682-683).
81º - São Bento II (684-685).
82º - São João V (685-686).
83º - Cônon (686-687).
84º - São Sérgio I (687-701).
85º - João VI (701-705).
86º - João VII (705-708).
87º - Sisínio (708).
88º - Constantino I (708-715).
89º - São Gregório II (715-731).
90º - Gregório III (731-741). Condena os iconoclastas, em favor de cuja doutrina estava o imperador Leão III.
91º - São Zacarias (741-752). Primeiro Papa que não pede ao imperador confirmação de sua eleição. Coroa rei a Pepino o Breve, primeiro caso na história.
92º - Estevão II (752-757). Começa o período temporal dos papas por doação dos Estados Pontifícios, feita por Pepino o Breve.
93º - São Paulo I (757-767).
94º - Estevão III (768-772). Estabelece que a eleição do papa deverá ser feita com a participação do clero de Roma entre os cardeais presbíteros ou diáconos.
95º - Adriano I (772-795). Carlos Magno consolida e aumenta os Estados Pontifícios; regula-se o culto às imagens.
96º - São Leão III (795-816).
97º - Estevão IV (816-817).
98º - São Pascoal I (817-824).
99º - Eugênio II (824-827).
100º - Valentim (827).
101º - São Gregório IV (827-844).
102º - Sérgio II (844-847).
103º - São Leão IV (847-855).
104º - São Bento III (855-858).
105º - São Nicolau I (858-867).
106º - Adriano II (867-872).
107º - João VIII (8725-882).
108º - Mariano I (882-884).
109º - Santo Adriano III (884-885).
110º - Estevão V (885-891). Proíbe as ordálias.
111º - Formoso (891-896).
112º - BonifácioVI (896).
113º - Estevão VI (896-897). Um dos papas mais indignos que a Igreja teve. Foi deposto e estrangulado.
114º - Romano (897).
115º - Teodoro II (897).
116º - João IX (898-900).
117º - Bento IV (900-903).
118º - Leão V (903). Morreu assassinado.
119º - Sérgio III (904-911).
120º - Anastácio (911-913). Morreu envenenado.
121º - Lando (913-914).
122º - João X (914-928).
123º - Leão XI (928).
124º - Estevão VII (928-931).
125º - João XI (931-935). Filho de Marozia, que manejou a eleição de numerosos papas neste triste período.
126º - Leão VII (936-939).
127º - Estevão VIII (939-942).
128º - Mariano II (942-946).
129º - Agapito II (946-955).
130º - João XII (955-964). Quanto tinha 18 anos, foi eleito por influência de sua poderosa família. Era filho do rei Alberico II.
131º - Leão VIII (963-965).
132º - Bento V (964-966).
133º - João XIII (965-972).
134º - Bento VI (973-974). Morreu estrangulado.
135º - Bento VII (974-983).
136º - João XIV (983-984).
137º - João XV (985-996).
138º - Gregório V (996-999).
139º - Silvestre II (999-1003). Introduziu a numeração arábica e o relógio de rodas.
140º - João XVII (1003).
141º - João XVIII (1004-1009).
142º - Sérgio IV (1009-1012).
143º - Bento VIII (1012-1024).
144º - João XIX (1024-1032).
145º - Bento IX (1032-1044). Filho de Alberico II, conde de Túsculo, e neto de Marozia, que tanto abusaram na eleição dos papas, foi eleito aos 12 anos de idade. Sua vida foi um escândalo; por isso foi expulso em 1044. Seria reeleito mais duas vezes.
146º - Silvestre III (1045).
147º - Bento IX (1045). Eleito novamente por força de sua família; o arcipreste João Graciano convenceu-o a renunciar mediante uma forte soma de dinheiro, o que fez aos vinte dias.
148º - Gregório VI (1045-1046). Com dinheiro conseguiu que Bento IX não retornasse.
149º - Clemente II (1046-1047).
150º - Bento IX (1047-1048). Papa pela terceira vez. Aos oito meses, arrependido de sua má vida, renunciou e se fez monge. Como tal morreu.
151º - Dâmaso II (1048).
152º - São Leão IX (1049-1054). Eleito pela dieta de Worms, mas só aceitou ser investido depois de uma eleição regular (clero e povo romano).
153º - Vítor II (1055-1057).
154º - Estévão IX (1057-1058).
155º - Nicolau II (1059-1061). No sínodo de Roma de 1059, fica estabelecido que os únicos eleitores do papa seriam os cardeais-bispos. Ao imperador se concedeu o direito de confirmar a eleição em troca de proibir a investidura de bispos sem autorização do papa.
156º - Santo Alexandre II (1061-1073). Não esperou a confirmação do imperador para aceitar a eleição porque buscava a independência da Igreja, em cuja reforma trabalhou.
157º - Gregório VII (1073-1085). Lutador incansável pela reforma da Igreja, enfrentou o imperador Henrique IV, que foi a Canossa pedir perdão ao papa, embora tenha retornado depois a seus abusos.
158º - Vítor III (1086-1087).
159º - Beato Urbano II (1088-1089).
160º - Pascoal II (1099-1118). Lutou contra as investiduras e animou as cruzadas.Prelados e nobres dificultaram seu trabalho de reforma.
161º - Gelásio II (1118-1119).
162º - Calisto II (1119-1124).
163º - Honório II (1124-1130).
164º - Inocêncio II (1130-1143).
165º - Celestino II (1143-1144).
166º - Lúcio II (1144-1145).
167º - Beato Eugênio III (1145-1153).
168º - Anastácio IV (1153-1154).
169º - Adriano IV (1154-1159). Ùnico papa inglês que houve. Em 1158 nasce a ordem dos carmelitas.
170º - Alexandre III (1159-1181). No Concílio delatrão se decide que o papa seja eleito por dois terços dos votos dos cardeais, prática que persiste até hoje. Reserva-se aos papas a faculdade de canonizar.
171º - Lúcio III (1181-1185).
172º - Urbano III (1185-1187).
173º - Gregório VIII (1187).
174º - Clemente III (1187-1191).
175º - Celestino III (1191-1198).
176º - Inocêncio III (1198-1216). Organizou a Cúria Pontifícia. Iniciou as audiências públicas.
177º - Honório III (1216-1227).
178º - Gregório IX (1227-1241). Estabeleceu o tribunal da Inquisição. Canonizou: São Francisco de Assis, São Domingos de Gusmão e Santo Antônio de Pádua.
179º - Celestino (1241). Os senadores romanos fecharam os cardeais com chave, ato com o qual começam os conclaves (cumclavis=com-chave).
180º - Inocêncio IV (1243-1254).
181º - Alexandre IV (1154-1161). Canonizou Santa Clara.
182º - Urbano IV (1261-1264). Instituiu a festa de "Corpus Christi".
183º - Clemente IV (1265-1268).
184º - São Gregório X (1271-1276).

185º - Beato Inocêncio U (1276). Deu impulso as missões do oriente.
186º - Adriano V (1276). Durou 39 dias e não chegou a ser coroado.
187º - João XXI (1276-1277). Favoreceu amplamente os estudos.
188º - Nicolau III (1277-1280). Estabeleceu a residência dos papas no Vaticano.
189º - Martinho IV (1281-1285). Seu partidarismo em favor da França contribuiu para a separação das Igrejas Gregas de Roma.
190º - Honório IV (1285-1287).
191º - Nicolau IV (1288-1292).
192º - São Celestino V (1294). É o primeiro papa oficialmente canonizado (os anteriores venerados como tais o foram pelo consenso geral).
193º - Bonifácio VIII (1294-1303). Estabeleceu para o ano 1300 o primeiro jubileu ou ano santo, com suspensão de dívidas durante ele e remissão das culpas.
194º - Beato Bento XI (1303-1304). Morreu envenenado.
195º - Clemente V (1305-1314).
196º - João XXII (1316-1334).
197º - Bento XII (1335-1342). Trabalhou na reforma da Igreja e realizou-a em ordens religiosas.
198º - Clemente VI (1342-1352). Reduz o intervalo de ano santo de cem para cinqüenta anos.
199º - Inocêncio VI (1352-1362). Lutou contra o luxo dos cardeais e simplificou sua corte.
200º - Beato Urbano V (1362-1370).
201º - Gregório XI (1371-1378).
202º - Urbano VI (1378-1379). Sua falta de tato, sua teimosia e seu caráter irascível provocaram o cisma do ocidente: os cardeais declararam que tinham sido pressionados na eleição e elegeram o antipapa Clemente VII
203º - Bonifácio IX (1383-1404).
204º - Inocêncio VII (1404-1406).
205º - Gregório XII (1406-1417). Seu caráter intransigente deu pretexto aos cardeais para declarar depostos o papa e o antipapa e eleger um terceiro.
206º - Martinho V (1417-1431).
207º - Eugênio IV (1431-1447). Alcançou-se a reconciliação com algumas Igrejas orientais, mais uma vez de curta duração.
208º - Nicolau V (1447-1455). Fundou a Biblioteca Vaticana e pensou em construir com nova planta a basílica de São Pedro, uma vez que a existente desde o século IV se encontrava em muito maus estado.
209º - Calisto III (1455-1458).
210º - Pio II (1458-1464).
211º - Paulo II (1464-1471). Rebaixou para 25 anos o intervalo do ano santo para que cada geração pudesse goza-lo.
212º - Sisto IV (1471-1484). Construiu a célebre capela Sistina, que deveria substituir a basílica de São Pedro enquanto se edificava a nova.

Capela Sistina

213º - Inocêncio VIII (1384-1492).
214º - Alexandre VI (1492-1503).
215º - Pio III (1503). Morreu aos 23 dias de sua eleição.
216º - Júlio II (1503-1513). Favoreceu os artistas. Iniciou a construção da atual basílica de São Pedro.
217º - Leão X (1513-1521). Durante seu pontificado aconteceu a rebelião de Lutero.
218º - Adriano VI (1522-1523). Homem piedoso, ascético, reto, escolhia para cargos os mais dignos. Tentou uma autêntica reforma, que não pôde levar muito longe por causa da brevidade de seu pontificado.
219º - Clemente VII (1523-1534). Nasce a ordem dos capuchinhos, ramo reformado dos franciscanos.
220º - Paulo III (1534-1549). Um dos papas mais brilhantes de toda a história. Por esse tempo nascem numerosas congregações religiosas: jesuítas, barnabitas, etc.
221º - Júlio III (1550-1555).
222º - Marcelo II (1555). Morreu aos 22 dias de sua eleição
223º - Paulo IV (1555-1559).
224º - Pio IV (1560-1565).
225º - São Pio V (1556-1572). Deu e exigiu exemplo no Vaticano. Publicou o novo breviário (=liturgia das horas) e o novo missal.
226º - Gregório XIII (1572-1585). Fundou a Universidade Gregoriana. Reformou o calendário.
227º - Sisto V (1585-1590). Construiu o palácio Vaticano, hoje utilizado pelos papas, e o palácio do Latrão. Criou a Biblioteca Vaticana. Reorganizou a cúria romana.
228º - Urbano VII (1590). Morreu aos 13 dias da eleição.
229º - Gregório XIV (1590-1591).
230º - Inocêncio IX (1591). Governou dois meses.
231º - Clemente VIII (1592-1605).
232º - Leão XI (1605). Papa durante 17 dias.
233º - Paulo V (1605-1621). Concluiu a basílica de São Pedro, fundou o Arquivo Vaticano.
234º - Gregório XV (1621-1623). Canonizou insignes figuras da reforma católica: Santo Inácio, São Francisco Xavier, Santa Teresa, São Felipe Néri.
235º - Urbano VIII (1623-1644). Construiu a residência de Castelgandolfo.
236º - Inocêncio X (1644-1655).
237º - Alexandre VII (1655-1667).
238º - Clemente IX (1667-1669). Beatificou Rosa de Lima, que seria canonozada por seu sucessor.
239º - Clemente X (1670-1676).
240º - Santo Inocêncio XI (1676-1689).
241º - Alexandre VIII (1689-1691).
242º - Inocêncio XII (1691-1700).
243º - Clemente XI (1700-1721).
244º - Inocêncio XIII (1721-1724).
245º - Bento XIII (1724-1730).
246º - Clemente XII (1730-1740).
247º - Bento XIV (1740-1758).
248º - Clemente XIII (1758-1769). No seu tempo os jesuítas foram expulsos de Portugal, França, Espanha e Nápoles. Condenou as obras dos enciclopedistas.
249º - Clemente XIV (1769-1774).
250º - Pio VI (1775-1799).
251º - Pio VII (1800-1823). Em 1814, restaurou a companhia de Jesus, supressa em 1773.
252º - Leão XII (1823-1829).
253º - Pio VIII (1829-1830).
254º - Gregório XVI (1831-1846). Em política, foi conservador. Fomentou notavelmente as missões.
255º - Pio IX (1846-1878). Com 32 anos, seu pontificado é o mais longo da história. Restabeleceu a hierarquia católica na Inglaterra e na Holanda. Proclamou o dogma da Imaculada Conceição. Reuniu o Concílio Vaticano I, no qual se definiu a infalibilidade do papa em determinadas condições.
256º - Leão XIII (1878-1903). Incansável trabalhador, fomentou os estudos e a união das Igrejas. Escreveu numerosas encíclicas. Seu nome está ligado ao interesse pela questão social.
257º - São Pio X (1903-1914). Sua ação foi principalmente pastoral. Iniciou a codificação do Direito Canônico.
258º - Bento XV (1914-1922). Durante a 1ª Guerra Mundial fez um imenso trabalho em favor da paz e da ajuda aos que sofriam. Continuou crescendo a autoridade moral do papado em todo o mundo. Inclusive nações não católicas como Inglaterra e Holanda, estabeleceram relações diplomáticas com a Santa Sé.
259º - Pio XI (1922-1939). Papa sábio, de grande energia e fé. O inventor do rádio, G Marconi, faz sua primeira instalação no Vaticano. Fomenta as missões, a Ação Católica, a doutrina social da Igreja.

260º - Pio XII (1939-1958). Sábio e santo, teve grande ascendência em todo o mundo. Dirigiu numerosíssimas mensagens radiofônicas e escritas. Trabalhou infatigavelmente pela paz e para aliviar as conseqüências da 2ª Guerra Mundial. Nomeou cardeais de todo o mundo, dando um novo rosto a este colégio.

Papa João XXIII

261º - João XXIII (1958-1963). Mostrou de imediato sua preocupação direta pela própria diocese de Roma. Ganhou o mundo com sua simplicidade. Sua obra máxima foi a convocação e reunião do Concílio Vaticano II, o acontecimento mais transcendental na vida da Igreja de todo o século XX.

Papa Paulo VI




262º - Paulo VI (1963-1978). Continuou o concílio iniciado por João XXIII. Em meio a tensões entre conservadores e progressistas, esforçou-se para levar à pratica o espírito e as disposições do concílio.

Iniciou viagens apostólicas por todo o mundo, começando por Jerusalém. Em 1965 visitou as Nações Unidas.

263º - João Paulo I (1978). Morreu aos 33 dias de sua eleição.

264º - João Paulo II (1978-2005). Polonês, nascido a 18 de maio de1920. Eleito papa em 16 de outubro de 1978. Primeiro papa não italiano desde Adriano VI (1522-1523). Realiza em grande escala sua missão em viagens apostólicas por todo o mundo.

Papa João Paulo II

A 13 de maio de 1981 sofre um atentado no qual fica a ponto de morrer.

Entre sua encíclicas, duas continuam o pensamento social da Igreja: Laborem exercens (1981) e Sollicitudo rei socialis (1988).

Neste pontificado persistem as tensões opostas na interpretação do Concílio Vaticano II, cuja aplicação continua dirigindo.
Esteve no Brasil nos anos de: 1980, 1991 e 1997.
Falecido em 2 de abril de 2005.

Papa Bento XVI

265º - Bento XVI (2005). O cardeal Joseph Ratzinger, nasceu em 16 de Abril de 1927 e foi eleito papa no dia 19/04/05. Considerado o "braço direito" de seu antecessor nas questões doutrinárias deve dar continuidade aos trabalhos de internacionalização do pontificado anterior.

O teólogo alemão foi durante 23 anos Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. O cardeal começou a ganhar atenção ao chegar a Roma, em 1962, como teólogo conselheiro do cardeal Joseph Frings [de Colônia, Alemanha] no Segundo Concílio do Vaticano. Aos 35 anos se converte em uma espécie de referência da teologia. Mas foi em 1968 que Ratzinger ganhou destaque, quando travou uma luta ferrenha contra o marxismo e o ateísmo, que cresciam entre os jovens.

Mendes  @   Rosa Maria
                                                                                                          

Home