Ontem circulamos bastante pelo centro de Oviedo
Hoje vamos começar o nosso dia circulando mais pela periferia, a 3 km do centro, no monte
Naranco, Ramiro I (842-850) ergueria a Igreja de San Miguel de Lillo.
Parcialmente destruída no século XI, hoje conserva-se o setor ocidental.
Obra totalmente abobadada em canhão e louvada nas Crônicas da Época pela sua extrema
perfeição técnica.
Introduz soluções arquitetônicas inovadoras na Arquitetura da Arte pre-romanica
Asturiana.
Tem três naves, tribuna regea, e de origem três capelas no setor principal, e de origem
três capelas no setor oriental.
A decoração escultural adquire elevada importância.
Situada a 300 m da igreja de Lillo, encontra-se o edifício civil de Sta Maria de Naranco,
obra regia de Ramiro I (842-850).
Reapresenta a construção mais emblemática da Arte Asturiana Reúne inovações de
construção realçadas pelas Crônicas da época: abobodas de canhão, arcadas murais
cegas... é um edifício sujeito a umas normas invulgares, de proporção e harmonia e um
cuidado sentido estético.
É construído por duas plantas abobadas: Cripta e Sala Superior ladeada por dois
miradouros.
No miradouro oriental mantem-se um altar com funções eucarísticas: pódio e mesa com
uma inscrição revê o momento de construção do edifício por mandato régio de Ramiro
I e de sua esposa Patérna e a data da dedicatória: 23 de Junho de 848.
Lamentavelmente os dois estavam fechados e nós demos uma pequena esticada de mais ou
menos 1 km pela estrada que leva ao alto do morro Naranco em cujo topo existe uma imagem
de Cristo.
Apesar de não estar chovendo estava um pouco nublado e em alguns momentos aparecia o sol
muito fraco que nada aquecia e que deixava uma sensação térmica mais fria em função
do vento.
No retorno seguimos até a Estação de Autobus para conseguir informações sobre as
eventuais viagens para Gijon e Avilés.
Aos sairmos procuramos algumas das inúmeras esculturas espalhadas pela cidade.
Oviedo tem uma extensa e notável relação de esculturas públicas disseminada por
diversas ruas, praças e avenidas, outorgando um caráter muito especial a cidade.
São tantas, tão variadas e disseminadas por todo o núcleo urbano que se pode afirmar,
com total propriedade, que Oviedo é um grande museu público de esculturas.
Algumas das obras que vimos:
Culis
Monumentabilis - de Eduardo Úrculo
Esperança caminhando - de Julio Lopez
Escultura "Woody Allen" - de
Vicente Santarua
Pensadora - de Jose Luis Fernandes
A Matérnidade - de Fernando Botero
Escultura "La Menina" - de
Orlando Pelayo
Escultura "Liberdade" - de Luis
Sanguino
Escultura "O homem sobre golfinho -
de Salvador Dali
Escultura "Paz" - de Luis
Sanguino
Escultura "O regresso de Williams B.
Arrensberg" - de Eduardo Urculo (Homem com malas)
Escultura "O toureiro" - de
Miguel Berrocal
Passamos tambem pela Avenida Fundacion Principe de Asturias, que tem um conjunto de
edifícios modernos e aqui termina mais um dia de jornada.
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