Começamos o dia em
Valladolid com 3 graus de temperatura e totalmente encoberto por uma nevoa que não
deixava visualizar nada além de 50 metros.
Deixamos o Hotel Kris Park as 9:15 em direção a Estação de Autobus (distância 100
metros).
Nosso coche (onibus) deveria sair as 9:45 entretanto como o mesmo vinha de Madri chegou
com um atraso de 20 minutos.
Temos observado que a permanência dos ônibus no local de embarque e desembarque de
passageiros é bastante rápida, existe uma agilidade bastante diferente daquelas que
estamos acostumados a ver no Brasil, temos que considerar que o movimento nas rodoviárias
é menor, bastante reduzido em relação ao movimento das nossas rodoviárias.
Nossa viagem entre Valladolid e Leon num percurso de 132 km, levou 2:30 e foi realizada
praticamente toda ela sob uma espessa neblina que permitia uma visão de 50 a 60 metros.
Chegamos a Leon as 12:30, aqui também estava bastante frio e encoberto por nevoa. Nos
hospedamos no Hotel Temple Riosol (3 estrelas) situado a 300 m da Estação, em plena Av.
de Palencia, próximo a ponte que da acesso ao centro da cidade.
Leon >foi fundada sobre o que foi um acampamento militar romano da Legião VII
"Gemina" na Espanha, a margem do rio Bernesga, Leon é um enclave milenario por
onde passaram os invasores bárbaros e muçulmanos e por aqui surgiu a monarquia e os
clãs nobiliários do noroeste espanhol a partir do século X.
Na atualidade é uma tranqüila cidade, traçada sob medida para a comodidade dos seus
habitantes e visitantes, esta perfeitamente ligada por carreteiras e autopistas com
qualquer centro da península.
A Catedral Gótica conhecida pela beleza de seus vitrais e pelo equilíbrio de suas
alturas é conhecida pelo apelido latino de "Pulchra Leonina", abre sua porta a
uma encantadora visita pelo centro medieval.
Circulamos pela área antiga da cidade e por volta das 14:30 fomos almoçar no Restaurante
Dois de Maio.
Entrada macarrão com molho de tomaté, prato principal polo com fritas e bisteca com
fritas, pão, e um bom vinho tinto.
Após o almoço voltamos a circular pela área central e visitamos a Igreja de San Isidoro
que faz parte da Real Colegiata, magnífico monumento de estilo românico primitivo, nesta
Igreja encontra-se em exposição permanente o Santíssimo Sacramento. O Museu guarda uma coleção de antiqüíssimos
manuscritos.
No fundo do museu esta o panteão dos reis de Leon com cúpulas decoradas a base de
pinturas do século XII.
Na seqüência passamos num Locutório, para enviar e-mail a nossos familiares (depois
comprei uma blusa porque está congelando, por um lapso deixei de usar o agasalho correto
para a temperatura de hoje - Rosa Maria).
Fomos visitar a Catedral - não pode fotografar - circulamos internamente, trata-se de uma
obra majestosa com nada menos que 1.754 metros quadrados de vidreiras de origem medieval
que dão passagem a luz por entre os altos muros deste templo construído entre os
séculos XIII e XIV.
É uma autentica jóia espanhola do gótico clássico, com pórtico central enquadrado
entre duas esbeltas torres de agulha e uma extraordinária roseta (vitrais redondos) na
parte frontal.
Em várias ruas por onde passamos vimos partes das muralhas que cercavam a cidade,
inclusive os restos fronteiriços à torre de San Isidoro que corresponde tanto a
fortificação romana como a medieval.
O lindo visual da estrutura criada por um gênio atrai a atenção de todos aqueles que
por ali passam, Casa de Botines, conjunto arquitetônico singular devido ao talento do
arquiteto Gaudi, com fachadas em quatro lados e torres em cada angulo, enquanto o tempo
passa e as pessoas admiram essa maravilhosa obra, Gaudi continua analisando suas
anotações sentado no banco em frente a Casa de Botines (Estátua de Gaudi).
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