Começamos o nosso dia com grandes perspectivas de ser um dia bastante monótono e talvez bastante estressante pela retrospectiva que temos dos domingos na França e Espanha (normalmente no domingo a grande maioria dos estabelecimentos estão fechados).
Saímos para assistir a missa das 10:00 na Igreja Santiago, atravessamos o Parque Campo Grande totalmente deserto a esta hora da manhã, pela Calle de Santiago chegamos na Igreja onde assistimos a missa (quando nos referimos a esta Igreja com 3 naves estávamos certos mas as naves laterais são utilizados com pequenas capelas), a quantidade de fieis era de mais ou menos 50 pessoas.
Saímos com destino ao Museu de Esculturas e ao passarmos pela Igreja e Monastério San Benito el Real, era o término da missa, consequentemente estava aberta.
Sua nave principal é típica das grandes Catedrais Européias, seu espaço é dividido por uma grande grade, atrás da qual esta a área de culto com suas naves laterais...
Uma particularidade desta Igreja ela não tem torres, o seu visual frontal externo não a identifica como Igreja a não ser que você tenha informações, saiba o que está procurando.
Passamos pela Casa de Los Fernandez Muras também denominada Casa de Los Arenzanas, constitui uma boa amostra da arquitetura domestica do século XVI.
Mantem os três elementos palacianos: saguão, pátio e escada claustral.
Para nossa surpresa estávamos em frente do Palácio de Los Marqueses de Valverde, é uma construção de 1503, foi submetida a uma grande reforma no mesmo século, a fachada oferece um equilíbrio estilístico onde convivem elementos renascentistas de inspiração florentina.
Para anular totalmente as nossas perspectivas de monotonia encontramos a Real Igreja de San Miguel e San Julian aberta.
Esta Igreja foi edificada por jesuítas em 1579/91.
Antes de sua devoção ao santo atual esteve dedicada a San Antonio de Pádua e San Ignácio de Loyola fundador da ordem.
O conjunto é atribuído a Juan de Natés, trata-se de uma espaçosa nave, a fachada principal mostra uma imagem gótica de San Miguel, os escudos dos Condes de Fuensaldaña aqui enterrados e do Rei Carlos III.
Guarda uma preciosa coleção de talhas e retablos, pinturas de artistas como Gregório Fernadez, Pedro de Sierra e Gil de Mena.
Chegamos ao Palácio de Fabio Nelli, símbolo do poder, riqueza e cultura de seu proprietário vallisolitano de ascendência italiana Fabio Nelli de Espinoza.
Sua construção iniciou-se em 1582, em 1967 foi restaurado e passou a albergar as coleções de arqueologia e belas artes do Museu Arqueológico Provincial, hoje Museu de Valladolid.
Parece que as surpresas vão continuar nos brindando cada vez mais, chegamos a Plaza de San Pablo, a Igreja estava aberta, grupos folclóricos Leones se preparavam para entrar.
Quando chegamos a Igreja estava praticamente lotada e a missa das 11:30 já ia começar.
Entramos e assistimos a missa que era em homenagem a Virgen del Camino, teve oferenda floral organizada pelo Centro Leones.
Seguimos para o Museu de Escultura cuja criação remonta ao ano de 1933.
Para acomodar a sua sede foi agregado o Colégio San Gregório juntamente com o Palácio de Villena construído no século XVI.
O Museu Nacional de Esculturas encontra-se instalado atualmente em edifício de características muito diferentes: a Capela Funerária de Fray Alonso de Burgos; um belo escritório de tendências hispano-flamengo com estrutura delicada a ornamentação escultorica, realizada no final do século XV por Juan Guas e Juan de Talavera para honrar a memória do Fundador do Colégio de San Gregório. O Palácio de Vilena sóbria construção civil, construída no século XVI por D.Antonio Velasco e Rojos conserva o traço original do arquiteto Francisco de Salamanca, um magnífico pátio e dois pisos de arcos comunicados por uma escadaria de majestosa proporção.
A coleção do Museu nacional de Escultura permite realizar um completo reconhecimento da arte plástica espanhola em seus mais variados registros: um amplo mostruário de matériais (madeira, bronze, pedra e barro), técnicas (modelagem, talha) e gêneros escultoricos (retablos, escultura procesional e monumentos funerários) são o suporte de diversos e complexos programas iconográficos transmitidos através da linguagem artística diferenciada (gótico, renascentista, maneirismo, barroco e rococó).
Para localizarmos uma lanchonete do Mc Donalds passamos pelo Paseo de Zorrilla até as imediações da Ilha de El Palero que esta na margem direita do rio Pisuerga e cruzamos a passarela (ponte sobre o rio) chegando ao Museu de La Ciência de Valladolid, ao lado do qual esta o Mc Donalds, onde lanchamos.
Após seguimos para o centro em direção ao Parque Campo Grande, passando pelo Museu Oriental, o qual estava fechado, e pela Capilla M. M. Carmelitas Descalzas que também estava fechada, seguimos em direção ao Monumento a Cristobal Colon, monumento comemorativo do descobrimento da América, foi criado por Antonio Susillo para ser colocado na Plaza Central de La Habana.
Não podendo ser colocado em Cuba foi devolvido a Espanha, inaugurando-se no final do Campo Grande e batizado como Plaza de Colon em 1905.
Passamos pela Estacion de Autobus para adquirir as passagens para Leon onde vamos comemorar os 60 aninhos da Rosa Maria.