Santiago de Compostela: 06/06/2002 - 029/043   

O percurso de hoje é bastante suave como podemos ver pelo perfil.  Nosso roteiro, Cidades pelas quais já passamos e iremos passar...

Nossa Viagem: 2002  -  Caminho de Santiago de Compostela
Monumento no Monte do Gozo, única foto durante o percurso devido a chuva. Chegamos a Santiago de Compostela. Chegamos a Santiago de Compostela.
A Catedral de Santiago de Compostela vista de frente. A lateral da Catedral. As escadas de acesso ao grande Templo.
Catedral de Santiago de Compostela. Catedral de Santiago de Compostela. Catedral de Santiago de Compostela.
Detalhes do alto da fachada central da Catedral. Interior da Catedral. Santiago de Compostela.
Interior da Catedral. E aqui estamos nós, chegamos. Catedral vista da janela do Hotel.
Circulando pelas ruas de Santiago de Compostela - Espanha.
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Mendes e Rosa Maria
Santiago de Compostela
Santiago de Compostela é a capital da Galiza (Espanha), localiza-se na Corunha, de área 221,50 km² com população de 92.298 habitantes (2004) e densidade populacional de 416,70 hab/km².
É uma cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca onde acorrem os peregrinos que perfazem os Caminhos de Santiago de maneira a depararem-se com o manto de Sant'Iago, um dos apóstolos de Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar.
História
No território que atualmente ocupa a catedral existia um povoado romano, que se tende a identificar como a mansão romana de Aseconia, que existiu entre a segunda metade do século I e o século V.
O povoado desapareceu mas permaneceu uma necrópole que esteve em uso, provavelmente, até o século VII.
O nascimento de Santiago, como se conhece agora, está ligada à descoberta (presumível) dos restos do Apóstolo Santiago entre 820 e 835, à elevação do nível religioso dos restos, à Universidade e, mais recente, à capitalidade da Galiza.
Segundo a tradição medieval, como aparece pela primeira vez na Concórdia de Antealtares (1077), o eremita Paio alertado por luzes noturnas, que se produziam no bosque de Libredão, avisou o bispo de Iria Flavia, Teodomiro, que descobriu os restos de Santiago Maior e de dois dos seus discípulos, no lugar que posteriormente se levantaria Compostela, topônimo que poderia vir de Campus Stellae, isto é "campo de estrelas", ou mais provavelmente de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", eufemismo de cemitério; ou mesmo "[Ja]Com[e A]postol[u]").
A descoberta propiciou que Afonso II das Astúrias, necessitado de coesão interna e apoio externo para o seu reino, fizera uma peregrinação que anunciou no interior do seu reino e no exterior, a um novo lugar de peregrinação da cristandade num momento em que a importância de Roma decaíra e Jerusalém não era acessível por estar em poder dos muçulmanos.
Pouco a pouco foi-se desenvolvendo a cidade, primeiro estabeleceu-se uma comunidade eclesiástica permanente a cargo dos restos atopados formada pelo bispo de Iria e os monges de Antealtares, espontaneamente assentou-se uma população heterogênea, ainda que fundamentalmente estava formada por emigrantes procedentes das aldeias próximas, que foi aumentando à medida que se desenvolvia a peregrinação por razões religiosas por todo o ocidente peninsular, reforçado pelo privilégio concedido por Ordonho II no ano 915 pelo que se estabelecia que quem quer que permanecer quarenta dias sem ser reclamado como servo passava a ser considerado como um homem livre com direito a residir em Compostela.
A cidade foi destruída por Al-Mansur em 10 de Agosto do ano 997, que tão só respeitou a sepultura do apóstolo.
Após a volta dos habitantes começou a reconstrução, o bispo Cresconio, a meados do século XI, dotou a cidade dum cinto de fossas e uma muralha como medida defensiva.
No ano 1075 deu-se início à construção da catedral românica refletindo, de imediato, no aumento da peregrinação à Compostela, definindo-a como um lugar de referência religiosa na Europa.
Com esse aumento, sua importância, que se vê recompensada também politicamente, tornando-a, na época do Arcebispo Xelmírez, à categoria de metropolitana compostelana (1120).
Entre os séculos XII e XIII foi-se artilhando a rede de ruas dentro do recinto amuralhado.
A chegada da Peste Negra à cidade seguido de uma forte recepção demográfica, a partir de 1380 recuperou a população e no século XV tinha entre 4.000 e 5.000 habitantes.

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Mendes  @   Rosa Maria

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